Para não ficar totalmente desativada a Companhia Riograndense de Mineração prorrogou o contrato de fornecimento de carvão para a usina de Candiota III até 29 de abril de 2025, mesmo assim é uma situação que deixa toda a cadeia produtiva insegura. A prorrogação foi uma medida emergencial, enquanto se aguarda a definição do futuro da usina.
Também foi apresentada em Brasília uma emenda que incluiu em um projeto de lei aprovado pelo Congresso ampliar a validade do termo até 2050, porém a medida foi vetada pelo governo. Agora, a decisão está nas mãos dos deputados e senadores, que podem aceitar ou derrubar o veto.
A arrecadação do município de Candiota, no Rio Grande do Sul, depende entre 70% e 80% das mineradoras e usinas termelétricas. Nos últimos anos, a cidade vive um clima de incerteza por conta da pressão global de poluição, incluindo o Brasil, que se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030. O país também já se comprometeu a zerar até 2050 suas emissões líquidas, como é chamado o saldo entre o que é emitido e o que é reabsorvido pela natureza.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo precisa abandonar seu vício em combustíveis fósseis, começando com o carvão mineral, se quiser limitar o aumento da temperatura global em 1,5 °C, em relação aos níveis pré-industriais, até 2100, estabelecido pelo Acordo de Paris.
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