EUA NO IRÃ

 

O anúncio recente de um aumento de tarifas pelos Estados Unidos a diversos países abalou a economia global. O evento ocorreu no dia 2 de dezembro, em Washington. Naquela ocasião, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que nações globais "roubam" os Estados Unidos.

A China respondeu e divulgou tarifas mútuas para todas as importações dos Estados Unidos a partir do dia 10 de abril. A ação foi uma resposta ao "tarifaço" anunciado pelo presidente dos Estados Unidos.

Donald Trump (Partido Republicano), presidente dos Estados Unidos, ameaçou aplicar uma tarifa adicional de 50% à China, caso o país não recuse a decisão de cobrar taxas de 34% em resposta às tarifas dos EUA (Estados Unidos).

Tump anuncia na imprensa que iniciou conversas diretas com o Irã sobre seu programa nuclear. O encontro entre os representantes dos dois países acontecerá no próximo sábado (12), em Omã. Teerão, a capital iraniana, localizada no norte do país, considerou as negociações indiretas e alertou que o país corre um grande risco se as negociações falharem.

O presidente dos EUA visita à região para tratar de armamento nuclear, num ano em que se está prestes a completar os 20 anos da morte de Saddam Hussein um ditador que conduziu o país por mais de duas décadas sob pulso firme. 

Rendido pelos Estados Unidos e aliados que invadiram o país em 2003, o ditador só foi enforcado em 30 de dezembro de 2006 pelo Tribunal Superior Iraquiano sob acusação de crimes contra a humanidade.

Durante a invasão do país pelas forças americanas na conhecida batalha Amanhecer Vermelho, o presidente americano da época declarou que o estado possuía armas de destruição em larga escala e representava uma ameaça à paz global. No entanto, não se encontrou nenhuma arma dessa potência após a invasão do país. Além disso, foi comprovado que o governo de Saddam não participou dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. 

Saddam Hussein que permaneceu no cargo de presidente entre 16 de julho de 1979 e 7 de abril de 2003, período marcado por guerras contra nações vizinhas, foi visto como um herói por alguns árabes e palestinos. Isso porque o ditador forneceu refúgio a milhares de palestinos no Iraque e deu a eles direitos iguais aos cidadãos iraquianos em uma época em que refugiados palestinos em outros países árabes viviam em campos de refugiados dilapidados e tinham acesso limitado a emprego, assistência médica e educação.

Em uma carta de despedida, ele pediu para o seu povo para preservar seus valores e que lhes permitiam ser dignos da fé e de serem luz da civilização.