O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2024, divulgado ontem, mostra que apenas 58,5% dos resíduos sólidos urbanos gerados em 2023 foram encaminhados para destinação ambientalmente adequada.
E os outros, 41,5%, foram descartados inadequadamente pelos brasileiros, entre eles está o encaminhamento final aos lixões, que receberam 35,5% dos resíduos gerados no país.
O estudo mostra ainda um avanço em relação ao ano de 2022, quando o percentual de destinação adequada foi de 57%, segundo o levantamento, um avanço pequeno, porém positivo, no gerenciamento de Resíduo Sólido Urbano.
Em média, 1,047 kg de resíduos sólidos urbanos por dia, o que leva a uma geração em todo o país equivalente a mais de 221 mil toneladas de resíduos, é de 81 milhões de toneladas ao longo do ano.
A região brasileira responsável pelo maior volume de resíduo sólido urbano é o Sudeste, que gerou no ano passado quase 40 milhões de toneladas, representando 49,3% do total gerado no país.
A Região Norte foi a região do país que menos gerou resíduos, tendo sido responsável por 7,5% do total, com produção de 16,5 mil toneladas diárias e pouco mais de 6 milhões de toneladas em todo o ano.
O Centro-Oeste foi responsável por 7,7%, a Região Sul por 10,8% e o Nordeste por 24,7% do total de resíduos sólidos urbanos.
A região Sudeste do Brasil, composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, há anos está no patamar de maior produtora de lixo no Brasil.
Isso porque a região tem alta densidade populacional, desenvolvimento econômico, urbanização intensa e estilos de vida urbanos elevados.
Eles também são os maiores geradores de resíduos eletrônicos no Brasil, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes divulgado este ano sobre a geração de resíduos eletrônicos no país.
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