Partituras raras contribuem para a narrativa da música no Brasil. O Rio de Janeiro destacou-se como uma das primeiras cidades, fora do continente europeu, a documentar o Requiem de Mozart.
Partituras raras desempenham um papel crucial na história da música brasileira, fornecendo informações valiosas sobre a evolução musical do país e a trajetória de seus autores, além de proporcionar uma compreensão mais abrangente da identidade musical do Brasil.
Uma das novidades é que o Rio de Janeiro destacou-se como uma das primeiras cidades, fora da Europa, a documentar a realização do Réquiem, de Wolfgang Amadeus Mozart, falecido em 1791.
A obra circulou também por São Paulo na primeira metade do século XIX.
O Réquiem em ré menor, K. 626, obra coral de Mozart composta em 1791, uma das mais célebres do repertório clássico, permaneceu inacabada.
No entanto, após sua morte, Franz Xaver Süssmayr, em 1819, organizou uma celebração de missa de despedida na cidade em memória do falecimento de Mozart.
A documentação foi localizada em coleções guardadas em São Paulo, sendo documentos antigos da Biblioteca do Conservatório Dramático e Musical da cidade de São Paulo.
O local operou de 1906 a 2006 na região central da cidade, onde atualmente se encontra a Praça das Artes.
Também foram encontradas duas obras do professor de música Presciliano Silva (1847-1897). São exemplos disso, a Missa a quatro vozes e a pequena orquestra, entre outros.
A pesquisa é liderada pelo musicólogo Paulo Castagna, do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, em São Paulo, que, nos últimos três anos, se dedicou ao achado, com dois projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
O pesquisador e sua equipe encontraram pelo menos 275 obras inéditas de pelo menos quatro compositores.
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