As vendas do comércio de Mato Grosso via internet cresceram 10% no último trimestre do ano passado e a expectativa é de que esse aumento seja triplique neste ano, devido à expansão das vendas online para outros setores, como o comércio informal (camelôs) e, recentemente, o fast food.
Shopping Popular é um dos setores que aderiu ao comércio eletrônico, o local que reúne atualmente 390 camelôs em Cuiabá. Aproximadamente 100 já aderiram ao projeto de vendas on-line. Segundo os responsáveis é um trabalho lento, mas que vem se consolidando a cada dia, a meta é chegar a 50% do faturamento total num período de um ano.
As vendas pela Internet no Shopping Popular estão sendo realizadas graças a uma parceria com o portal de negócios de Mato Grosso (www.vendasmt.com.br), que também está aberto a novos parceiros, como anuncia o responsável pelo site.A manutenção do site é feita por meio do pagamento de R$ 15 ao mês para cada comerciante do shopping inserido nesta estratégia de vendas.
O primeiro passo para quem quer comprar eletronicamente é localizar a mercadoria e os preços. Em seguida, o consumidor liga por telefone e negocia a compra diretamente com o proprietário da barraca. A maioria dos camelôs não cobra taxa de entrega, que pode ser feita diretamente pelo proprietário, de carro, ou enviada por mototáxi.
O deputado Carlos Brito (PDT) recebeu a diretoria da Associação dos Camelôs do Shopping Popular de Cuiabá, que buscou o apoio do parlamentar para reforçar a luta pela legalização. Luta essa, já defendida por Brito há anos, que, em 2006, inclusive interviu para a criação da Cooperativa de Compra do Comércio Popular de Mato Grosso (Coocomp/MT).
Através da Coocomp, os camelôs comprariam os produtos no exterior por meio do Porto Seco, podendo oferecê-los aos clientes com nota fiscal e garantia. Mediante incentivos do Governo do Estado, que à época deu total apoio à categoria e à implementação da cooperativa, os camelôs poderiam comprar as mercadorias pagando apenas 3% de impostos, quando a alíquota normal é de 17%. Aliada também nesta luta, a MT Fomento, na época presidida pelo atual secretário de Estado de Fazenda, Éder Moraes, ofereceu ainda linhas de crédito aos camelôs, por meio da Coocomp.
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