O tatu-canastra, também conhecido como canastra e tatuaçu, é a maior espécie viva de tatu gigante que chega a medir mais de um metro de comprimento e é o maior e mais raro dos tatus existentes no mundo. Esta espécie é considerada vulnerável à extinção, sobretudo pela caça e perda de seu habitat.
Essa espécie trata-se de um animal característico do Cerrado, mas que também tem incidências em outros biomas do Brasil e América Latina, e que segundo seus observadores em menor quantidade.
O Pantanal da Nhecolândia uma sub-região do Pantanal sul, localizada no Mato Grosso do Sul, entre os rios Negro e Taquari, está desenvolvendo o Projeto Tatu-canastra. Recentemente, o local recebeu a expedição de biólogos do projeto de conservação desses animais.
Desenvolvido no Parque Natural Municipal do Pombo, em Três Lagoas, o local já recebeu aproximadamente 44 animais capturas desde o início das suas atividades.
O Programa de Conservação do Tatu-Canastra no bioma Cerrado, criado em 2010, captura os bichos para que os especialistas possam coletar dados essenciais para compreender melhor a saúde e o comportamento das espécies que, até recentemente, eram pouco conhecidas pelos cientistas.
Após os exames, ele é equipado com um transmissor de GPS, permitindo que a equipe acompanhe seus movimentos.
O monitoramento acontece por 15 dias a cada mês, com recaptura anual do animal para novos exames de saúde e avaliação.
Após todo o trabalho de observação ele é devolvido ao seu habitat natural e posteriormente protegido pelos ambientalistas locais.
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