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sexta-feira, abril 18, 2025

SUPERPRÉDIOS NO CEARÁ


Um dos projetos mais audaciosos no estado do Ceará é a construção do edifício residencial de luxo, da construtora Dasart, na Avenida Beira-Mar, com 172 metros de altura, com previsão de entrega para julho de 2029.

O empreendimento tem parceria WR Engenharia, o projeto é assinado pelo arquiteto Daniel Arruda, com design de interiores de Suzana Fiúza e paisagismo de Benedito Abbud, trazendo um conceito que harmoniza natureza e urbanidade e será o edifício mais alto da orla de Fortaleza.

A obra iniciou em 2025 na Rua Nunes Valente, no Meireles, e já tem 60% das unidades vendidas. Os preços dos apartamentos são acima de R$ 4,1 milhões.

No começo deste ano, foi entregue o One Residencial, primeiro superprêmio da região pela Construtora Colmeia. O prédio abrange 46 apartamentos com plantas de mais de 600 metros quadrados.



Nos últimos anos, a Capital do Ceará tem visto a construção de prédios cada vez mais altos se expandir, sobretudo, em bairros da área nobre e próximos à Beira-Mar, por isso foi preciso suspender qualquer tipo de obras.


A construção de arranha-céus em Fortaleza, principalmente em bairros nobres e próximos à Beira-Mar, chega a 120, 130 e até 160 metros de altura.

Por isso, a prefeitura do estado proibiu as emissões de aprovações para construções de prédios com altura acima do permitido no Plano Diretor Municipal, por meio da outorga onerosa até segunda ordem.

A medida tem o objetivo de atualizar o Plano Diretor, que estava parado há mais de cinco anos, gerou indignação entre empresários da construção civil do estado que, nos últimos anos, têm visto a construção de prédios cada vez mais altos se expandir na capital.

Essa outorga onerosa é prevista na legislação brasileira e garante aos construtores utilizar uma concessão, no caso, do poder público ao mercado imobiliário, e poder legalmente construir, por exemplo, prédios mais altos que o limite permitido.

Isso só será possível após avaliação feita por uma comissão e caso paguem uma contrapartida por esse excedente.  

Esse plano da outorga começou a ser usado no município em 2015, na gestão do ex-prefeito Roberto Cláudio, quando a Prefeitura regulamentou esse dispositivo por meio de leis específicas e deu aos empresários locais acionar cada vez mais no mercado imobiliário.

Segundo a prefeitura atual, a medida que está em análise estará em vigor até o final deste mês até a conclusão de um Plano Diretor em discussão que propõe regular a altura dos edifícios na cidade.

A proposta atual ainda não é definitiva, mas sinaliza a intenção da gestão da liberação de novas outorgas que, na prática, permite a construção de super prédios que devem ser retomadas ainda em maio. 

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