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segunda-feira, junho 30, 2025

CUIABÁ 1ª LUGAR NO ESTADO MT NA VIOLÊNCIA CONTRA MENORES

 O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, marcou presença na audiência pública destinada a discutir o acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência na capital, evento que contou com a participação de conselheiros tutelares, psicólogos, profissionais da saúde e parlamentares.

Cuiabá ocupa 1º lugar  posição no ranking de violência contra menores em Mato Grosso. De acordo com um estudo realizado no começo deste ano, durante o mês Maio Laranja, dedicado à campanha contra o abuso sexual infantil, foram divulgados pelo Poder Judiciário de Mato Grosso, indicando um crescimento de 21% nos casos de estupro de vulnerável de 2023 para 2024.

Somente em 2023, registraram-se 1.714 processos; em 2024, esse número aumentou para 2.082. Durante os quatro primeiros meses de 2025, ocorreram 627 novos registros de casos.

Só neste ano as cinco localidades que apresentaram o maior número de processos judiciais envolvendo crianças e adolescentes são: Cuiabá (2.555), Rondonópolis (1.367), Várzea Grande (1.328), Sinop (1.105) e Primavera do Leste (603).



Os dados foram obtidos através do Painel Analítico de Litígios, criado pelo time de Inteligência de Negócio do Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI) do departamento dentro da Corregedoria Geral da Justiça ( CGJ).

 Para mudar essa realidade aconteceu uma audiência pública recentemente na Câmara Municipal de Cuiabá que teve como tema principal o acolhimento de crianças e adolescentes que sofreram violência na cidade. 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, participou do evento, juntamente com conselheiros tutelares, psicólogos, especialistas em saúde e parlamentares

A sessão foi conduzida pela líder do parlamento, Paula Calil, que discutiu o desafio de interromper o ciclo de violência contra os menores no estado.  

Durante o encontro, o prefeito escutou com atenção as necessidades das equipes que trabalham na linha de frente do atendimento às crianças em situação de vulnerabilidade na capital.

O grupo de trabalho propôs que a administração municipal arrendasse dois imóveis, um para atendimentos integrados e outro para acolhimento emergencial, com o objetivo de assegurar a proteção imediata das vítimas.

Após ouvir as argumentações, ele enfatizou que a prefeitura está comprometida em converter as sugestões em medidas práticas e que irá analisar as propostas e afirmou que o órgão está empenhado em concretizar e fornecer políticas públicas que realmente garantam a proteção das crianças. 

Segundo ele, a possibilidade da construção de um prédio, mas como a obra levaria anos para ser concluída e custaria milhões, a solução apresentada pode ser a mais vantajosa.

O mais importante agora é pensar fora da caixa, se for mais rápido e mais eficiente alugar, é isso que a prefeitura vai fazer.

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