Translate

terça-feira, agosto 12, 2025

MINAS GERAIS E O RECONHECIMENTO DO CÂNION DO PERUAÇU

 O Cânion do Peruaçu, localizado em Minas Gerais, recebeu o reconhecimento da UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade.



A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) designou 26 novos locais como Patrimônios Mundiais da Humanidade. A seleção visa valorizar paisagens naturais, locais arqueológicos, centros históricos e monumentos esculpidos pela natureza. O único parque que representa o Brasil nessa nova seleção é o Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu, localizado na região Norte do estado de Minas Gerais. O comunicado foi feito este ano em Paris (França).

Para o reconhecimento a Unesco dividiu os  patrimônios em três categorias principais: cultural, natural e misto

O parque do Peruaçu foi classificado na categoria natural. Agora, o local é destacado com o renomado título de Patrimônio Mundial Natural, o que evidencia sua relevância e valor ímpar para a humanidade como um todo.

O Cânion como é denominado está relacionada aos indígenas Xacriabá que faz menção a uma fissura ou abertura de dimensões consideráveis na região.


A OBRA NATURAL

As formações rochosas do Cânion esculpidas pelo tempo faz parte da paisagens impressionantes no Parque Nacional das Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, ocupando uma extensão de 38.003 hectares, a qual abrange ecossistemas da Mata Atlântica, do Cerrado e  Caatinga.

Além de sua beleza cênica, conserva um conjunto de grutas que aloja sítios arqueológicos com milhares de anos, abrangendo pinturas rupestres notavelmente preservadas. 

Está é a primeira vez que Minas Gerais é, reconhecida como Patrimônio Natural da Humanidade, integrando-se aos quatro bens já reconhecidos como patrimônios culturais.

A validação desse atrativo ocorreu durante a 47ª reunião do Comitê e simboliza uma vitória na conservação e na valorização do nosso patrimônio espeleológico.

A finalidade desse reconhecimento é  reconhecer a relevância universal da região e assegurar a sua conservação local.

Em março de 1998, o local já fora designado como patrimônio natural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.  Conforme estudiosos da Universidade Federal de Minas Gerais, a área contém vestígios de esqueletos humanos que teriam habitado o local há aproximadamente 11 mil anos.



Nenhum comentário: