Pouco depois da independência, o Brasil passou a ser regido por sua primeira Constituição, outorgada, ou seja, imposta pelo imperador Dom Pedro I em 1824. Com isso, nascia o Senado Federal, uma instituição que no ano passado completou 200 anos de fundação.
Para continuar as comemorações desta data, foi apresentado no órgão o documentário “Quando Elas se Movimentam”, dirigido pela cineasta Susanna Lira e produzido pela TV Senado,.
Com estreia no Cine Brasília no último dia 25 o filme conta a trajetória de três mulheres negras que desafiaram as estatísticas, conquistaram espaços de transformação social e escreveram suas próprias narrativas, abrindo caminhos para outras gerações.
As protagonistas da obra são: a juíza Antônia Faleiros, do Tribunal de Justiça da Bahia, a atriz Luana Xavier e a psicóloga Angélica da Silva Pinto, que têm suas vidas contadas sob a perspectiva da conquista de direitos no Brasil.
Com um resgate da história política recente, o documentário mostra como os debates e as decisões do Senado impactaram essas mulheres.
À frente do projeto, a cineasta Susanna Lira tem a carreira dedicada a filmes sobre gênero e direitos humanos. Seu trabalho mais recente é a obra Foge-me ao Controle, que conta a vida e a obra da escritora Fernanda Youngque falecida em 2019 aos 49 anos por conta de uma asma.
Continuando a atuação das mulheres ao longo desses 200 anos do senado terão novas homenagens hoje com a premiação do Diploma Bertha Lutz.
A sessão será no Plenário do Senado e terá início às 10h, nesta edição, serão agraciadas 19 personalidades de diferentes áreas e com trajetórias marcantes. Entre elas, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.
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