A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, convocou nova onda de protestos em Caracas, nesta terça-feira (30), após Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), órgão oficial, declarar vitória do presidente Nicolás Maduro na eleição do último domingo (28).
Em 2019, a Venezuela, em função da crise econômica e humanitária que o país viveu e vive, ganhou um episódio que renovou com força os debates políticos na região. Na época em pleno na crise do coronavírus, o país passou a ter dois presidentes, o eleito e o usurpador.
Juan Guaidó no dia 23 de janeiro de 2019 se declarou perante o povo venezuelano em Caracas o presidente da Venezuela mesmo com a vitória de Nicolás Maduro em 10 de janeiro de 2019.
Em pleno no ano de 2024 a possibilidade de que isso volte a acontecer é muito grande, haja visto que os perdedores estão inconformados com os ganhadores. Um cenário tipo e vivenciado em 2021 nos Estados Unidos e em 2023 no Brasil.
E o protagonista da história na Venezuela já foi ator principal da história na eleição presidencial na Venezuela há seis anos atrás.
A única coisa é que o enredo da história é o mesmo, reeleito para mais um mandato como presidente com 51,22% dos votos válidos, no pleito realizado no domingo. Maduro encontra nos opositores e resistência e pelo que parece Maria Corina Machado quer repetir o feito de 2019, resta saber se candidato presidencial da oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita) aceitará o desafio que pode significar seu fundo de poço.
A HISTÓRIA SE REPETE
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