PARQUE DA ÁRVORE GIGANTE

 O Pará acaba de ganhar uma nova área protegida é o Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia, que deriva de uma porção da Floresta Estadual do Paru, um santuário de angelins com mais de 70 metros de altura e que já esteve entre as mais devastadas da Amazônia.

Recategorizada com objetivo de proteção integral, a nova unidade tem cerca de 560 mil hectares e está localizada no município de Almeirim, na região oeste do estado e que pertence à Mesorregião do Baixo Amazonas.

O parque, que abriga árvores gigantes, incluindo um exemplar de angelim-vermelho com 88,5 metros de altura,que já foi considerada a maior árvore do Brasil e da América Latina, e uma das dez maiores do mundo, é resposábilidade do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e conta com a parceria do Instituto Federal do Amapá (IFAP), Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e financiamento do Andes Amazon Fund (AAF).

Conforme decreto publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), a conservação foi estabelecida com o propósito de proteger essas espécies e preservar populações de flora e fauna, além de impulsionar o turismo ecológico e as pesquisas científicas, além do fortalecimento da proteção ambiental no Pará. 

DEMARCAÇÃO TERRA INDÍGENA

 

O Governo do Ceará realizou ontem a instalação dos marcos de demarcação física da Terra Indígena Pitaguary, localizada entre os municípios de Maracanaú e Pacatuba.

Esse é o meio administrativo de identificar e sinalizar os limites do território tradicionalmente ocupado pelos povos indígenas

Esse é o terceiro dos quatro territórios indígenas a serem demarcados pelo Acordo de Cooperação Técnica assinado em 2023, pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas, um órgão do governo localizado em Brasília junto ao Instituto do Desenvolvimento Agrário e Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará. O projeto foi assinado na Capital Federal no ano passado e tem até 2025 para ser concluído.

A demarcação assegura que, legalmente, o território pertence aos Pitaguary e os protege legalmente contra posseiros, que são aquelas famílias que ocupam um pedaço de terra e passam a viver e trabalhar no local, como se o mesmo fosse deles.

Próximo a ser demarcado está o do povo Tapebas em Caucaia, uma das etnias indígenas naturais que reúne cerca de 9 mil habitantes.