Esse é o terceiro dos quatro territórios indígenas a serem demarcados pelo Acordo de Cooperação Técnica assinado em 2023, pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas, um órgão do governo localizado em Brasília junto ao Instituto do Desenvolvimento Agrário e Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará. O projeto foi assinado na Capital Federal no ano passado e tem até 2025 para ser concluído.
As terras indígenas foram desrespeitadas durante a colonização do Brasil. Mais de 90% dos indígenas foram exterminados, principalmente por doenças trazidas pelos colonizadores, como a gripe, o sarampo e a varíola.
A colonização criou uma guerra infinita nas históricas que não foram resolvidas e perpetuaram até hoje. Atualmente, os governos tentam mudar essa realidade com projetos e propostas.
No ano de 1863, no estado do Ceará, essa população foi declarada extinta pelo presidente da Província, José Bento da Cunha Figueiredo.
Mas no ano de 2012, a Assembleia Legislativa fez uma audiência pública e diante de dezenas de representantes de povos originários, os deputados criaram uma comissão para provar a existência dos indígenas cearenses. De lá para eles ganharam destaque e agora começam a ganhar também direitos.
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