No início do ano a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul - Funtrab, embarcou para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, trabalhadores indígenas para colheita de maçã.
A ação faz parte de um projeto da Funtrab, desde o ano de 2015 através de uma parceria entre Governo do Estado, Ministério Público do Trabalho e Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho e Coletivo dos Trabalhadores Indígenas.
Os contratados são moradores dos municípios de Aquidauana, Miranda, Iguatemi, Amambai e Caarapó, e as vagas são temporárias. O vínculo empregatício dura enquanto estiver em andamento a colheita da safra 2021 que vai até maio.
A seleção foi feita através da medida de biossegurança, onde lideranças indígenas, fazem a sondagem dos trabalhadores disponíveis na aldeia.
Em seguida, eles fazem o preenchimento de um formulário manualmente e entregam as documentações necessária do contrato, e depois são cadastrados no Portal Mais Emprego.
A remuneração geralmente chegar até R$ 3 mil, além de terem o transporte, alimentação, alojamento e cesta básica.
O trabalho é bem simples, os indígenas só tem que colher e selecionar as maçãs boas e depois encaixota-las. Cerca de 5 mil índios formam contratados para essa função.
Santa Catarina é a maior produtora nacional do país na especiaria. A expectativa deste ano é de frutos de alta qualidade, que possam conquistar o mercado internacional.
O estado conta com 2.992 produtores, que devem colher 578 mil toneladas de maçã em 2021. As principais variedades produzidas são Gala e Fuji.
Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Produtores de Maçã a safra deve alcançar 300 mil toneladas no Estado, sendo 100 mil exportadas para 60 países.