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segunda-feira, março 22, 2010

EXPECTATIVA DA CBIC



         


        No último dia 18 o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, participou de um evento em Fortaleza–CE, destacou que o governo federal pode triplicar a dimensão do Programa Minha Casa, Minha Vida 2 (PMCMV2).



        


  O anúncio será feito no próximo dia 29, juntamente com a nova fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Segundo Paulo Simão, que participa da 2ª Conferência Internacional de Crédito Imobiliário, o objetivo pode ser construir até 3 milhões de unidades habitacionais de 2011 a 2014. A meta inicial do governo até 2010 é a construção de 1 milhão de moradias.

         O “Minha Casa, Minha Vida 2" deve ser mais ambicioso, beneficiando de forma mais ampla as famílias com renda até três salários mínimos”, destaca Paulo Simão. Segundo ele, pelo menos 50% das unidades serão destinadas a essa faixa de renda.

       O volume, no entanto, pode chegar a 75%. Na primeira fase do programa, 40% de 1 milhão de unidades previstas vão para o grupo até três salários mínimos.  Até o momento, foram contratadas 750 mil unidades. A segunda etapa do programa deve consumir de R$ 48 bilhões a R$ 72 bilhões em subsídios governamentais, com recursos do Orçamento Geral da União.

       E na semana passada vários representantes da construção civil participaram no auditório do órgão para um debate sobre os investimentos do PAC.

CHUVA

         Um vendaval no último dia 18, quinta-feira, derrubou uma árvore plantada nos primeiros anos de Brasília, partiu ao meio postes de energia, deixando sem luz e inacessíveis mansões num dos setores mais nobres da cidade, próximo ao Plano Piloto. A rua dessas das casas, inclusive da residência oficial do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, ficou intransitável.

       As árvores e os fios de alta tensão impediam a passagem de carros e pedestres. Algumas casas foram destelhadas. Além do vento, uma forte chuva obrigou dezenas de motoristas a encostarem os carros no acostamento, uns não tiveram volta e empurraram os seus carros que tentavam passar os retornos na L2 sul próximo aos ministérios. A Companhia Energética de Brasília (CEB) foi chamada para conter os caus. que no mesmo dia tomou conta da asa norte. até o Corpo de Bombeiros também mandou carros para diversos o locais.

CICLONE



        

      
   Um ciclone fora do normal tirou um fino da região Sul do Brasil na semana passada. O furacão foi flagrado por dois satélites da Nasa. Batizado de Tempestade Tropical 90Q (Tropical Storm 90Q), é o segundo ciclone do qual se tem conhecimento, desde que esse monitoramento existe. 

Ele passou ao largo da costa, na altura de Porto Alegre, e se dispersou no oceano entre os dias 10 e 12 de março. A imagem acima foi feita por um dos satélites, no dia 10.

Foi pura sorte o furacão não ter atingido a costa do Brasil. O primeiro desses furacões foi o Catarina, que atingiu Santa Catarina em 2004, com efeitos mais destrutivos.


A ocorrência desse tipo de fenômeno no Atlântico Sul é considerada bizarra pelos climatologistas. Não se imaginava que furacões pudessem surgir por aqui. Mas, desde o Catarina, o Brasil passou a entrar na rota de possíveis furacões. Isso é visto como um dos piores efeitos do aquecimento global. O aumento na temperatura média do oceano, causado pelas mudanças climáticas, está ligado ao surgimento dos furacões em nossas águas.

Esse perigo é tão novo que não estamos preparados para lidar com isso. A começar pelo sistema de alerta. O Laboratório de Pesquisas Navais, dos EUA, que monitora os sistemas atmosféricos do Atlântico, identificou o ciclone, mas não emitiu sinal de alerta porque nossa região não é coberta pelo centro de meteorologia deles. Pelo simples motivo que ciclones (ou furacões) não costumam (ou não costumavam) frequentar essa área. Talvez seja hora de rever esses sistemas de alerta.