Chegou ao Brasil, pela primeira vez, parte da obra da fotógrafa francesa Irina Ionesco. Com curadoria de Betch Cleinman, a exposição Espelhos de Luz e Sombra, a primeira exposição será em São Paulo, depois visitará também as cidades de Brasília e Salvador. A mostra é composta por 30 fotografias em preto e branco, que datam de 1968 a 2006, feitas com equipamento analógico e sem nenhum tratamento digital.
A Bienal será composta por trabalhos de mais de 100 artistas. Nomes como Steve McQueen, recentemente premiado em Cannes com o longa-metragem Hunger; Chantal Akerman, indicada ao Urso de Ouro em Berlim; Harum Farocki, alemão que trabalha com videoarte; e o libanês Anri Sala formam o time dos cineastas já confirmados para a mostra. Miguel Rio Branco, Alice Miceli e a americana Nan Goldin são alguns dos representantes que a fotografia terá na Bienal este ano.
Diretores da Fundação Bienal de São Paulo, na semana passada, divulgou que foram captados R$ 23 milhões para a realização do evento. Com isso a crise enfrentada pela organização da Bienal para captação de recursos desde 2000 foi superada. A mostra almeja descobrir novas formas para estabelecer a relação entre o público e as obras, e sua 29ª edição promete focar a arte engajada.
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