Situado no extremo norte do Mato Grosso, onde faz barreira aos avanços do arco do desmatamento, um território que vai do oeste do Maranhão e sul do Pará em direção a oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre.
DEBATE PARQUE
O Parque Cristalino tem duas unidades I e II e visa garantir a proteção dos recursos hídricos e a viabilidade da movimentação das espécies da fauna nativa, preservando amostras significativas dos ecossistemas existentes na área, e proporcionando oportunidades controladas para uso público, educação e pesquisa científica.
Criado pelo decreto 2.628, entre 2000 e 2001, o Parque Estadual Cristalino II, respectivamente, considerado uma das unidades de conservação mais importantes para a amazônia mato-grossense, está com o futuro comprometido.
Em abril deste ano, o tribunal de justiça do estado, por unanimidade, derrubou o decreto que cria o parque, os responsáveis pelo pedido da anulação da empresa sociedade comercial e agropecuária triângulo ltda., não houve consulta à população antes da criação da unidade em 2001.
Mas no mês passado o pedido da procuradoria geral do estado que suspendeu os trâmites da ação que anula o decreto que cria o parque foi acatado, mas antes da decisão final a ação será tratada no centro de conciliação e não terá prazo definido para ser analisada.
Segundo o instituto Centro de Vida, que acompanha o processo, rebate o processo e alertam riscos de desmatamento em cenário de crise climática na região, criando perigo para as mais de 600 espécies de aves que vivem no local, sendo que 25 delas estão ameaçadas de extinção.
Também existem 82 espécies de répteis, 60 de anfíbios, 98 de mamíferos, 2 mil de borboletas, 39 de peixes e mais de 1.400 espécies de plantas já catalogadas.
Ao todo são 41 espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção e 38 espécies endêmicas.
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