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terça-feira, agosto 13, 2024

10 ANOS SEM EDUARDO CAMPOS


A queda de avião que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, completa 10 anos. 

De acordo com seus aliados, o político era visto como uma promessa para um futuro presidenciável. Ele tinha um grande poder político e uma popularidade elevada, devido ao legado de austeridade do seu pai, o poeta e cronista Maximiano Accioly Campos (1941–1998), e da sua mãe, a ex-deputada federal e ex-ministra do Tribunal de Contas da União Ana Lúcia Arraes de Alencar (1947).

Um sonho que ficou no passado por conta de uma tragédia e que agora pode estar em torno do prefeito eleito de Recife, João Campos (PSB), filho de Eduardo, que tem seguido à risca os passos do pai. 


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar esta semana uma ação que questiona regras das investigações de acidentes aéreos que matou uma das figuras mais fortes das eleições presidenciais da época. 


ACIDENTE AÉREO


Eduardo Campos foi governador de Pernambuco por dois mandatos, presidente do Partido Socialista Brasileiro e candidato à Presidência da República nas eleições presidenciais de 2014.

Mas um fatídico acidente de avião tirou sua vida e de outras seis pessoas no dia 13 de agosto de 2014, e que completou dez anos hoje.

O acidente que aconteceu em Santos, no litoral paulista, deixou marcas para além dos familiares e amigos das vítimas, mas na política, pois exercia um papel central nas articulações e em tomadas de decisão no PSB, em âmbito nacional e na política de Pernambuco.

Ontem a Assembleia Legislativa de Pernambuco realizou uma reunião solene em homenagem a ele a presença da família, inclusive o prefeito do Recife, João Campos (PSB), deputados relembraram o legado do líder socialista em Pernambuco.

e amanhã a Câmara dos Deputados em Brasília tem sessão Solene de Homenagem à Vida e ao Legado de Eduardo Campos.

Só este ano o Brasil já registrou 54 ocorrências de acidentes aéreos em 2024, segundo o site Rede de Segurança da Aviação, da Flight Safety Foundation, uma organização internacional dedicada à segurança da aviação.

Com a queda de um avião da Voepass em Vinhedo, em São Paulo, na última sexta-feira, com 62 mortes, traz à tona uma discussão sobre as regras de investigação de acidentes aéreos.

Já que o STF já tinha iniciado o julgamento da ADI em 2021, no plenário virtual, mas acabou suspenso por um pedido de vista feito por um ministro.

E desde então, o caso entrou e saiu da pauta do plenário diversas vezes, sem nunca ser chamado a julgamento, mas após a última sexta-feira o caso entrou novamente em pauta novamente. 


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