A Câmara dos Deputados, em Brasília, aprovou ontem com urgência o projeto que equipara o aborto após 22 semanas de gravidez como crime de homicídio, mesmo nos casos em que a gravidez seja resultado de um estupro.
DISCUSSÃO
Manifestantes se reuniram em Brasília contra o Projeto de Lei (PL) nº 1.904/24.
Com os dizeres Criança não é mãe, estuprador não é pai. O grito ecoou pelo país que voltaram os olhos para o assunto no Congresso Nacional e chamou a atenção no evento na Itália na reunião do G7 que reúne as nações democráticas mais ricas do mundo: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.
Hoje o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da reunião com líderes da cúpula do G7, em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália, e falaram sobre o assunto aborto.
Os líderes das nações divergiram sobre a inclusão de uma menção do direito ao aborto legal e seguro no documento final do encontro e preferiram por enquanto em optar por limitar-se a defender os direitos a reprodução.
Mas o texto ainda continua a ser discutido, a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, se manifestou hoje, contra o Projeto que equipara o aborto ao crime de homicídio.
Pelas redes sociais, ela se mostrou preocupada e disse que o projeto tramita sem passar por discussões temáticas na Câmara dos Deputados.
E uma pesquisa realizada nas redes sociais e divulgada pela Quaest indica que mais da metade das publicações são contra também ao projeto de lei que só poderão realizar aborto mulheres com gestação até a 22ª semana.
Após esse período, mesmo em caso de estupro, a prática será criminalizada, o que não acontece hoje.
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