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sexta-feira, junho 14, 2024

MENOS CHUVAS NO PANTANAL

 


As cheias no norte do Pantanal, nas regiões de Cuiabá e Cáceres, no estado de Mato Grosso, ocorrem durante o período de janeiro a março e em Mato Grosso do Sul na região de Corumbá e Ladário é entre abril e julho.

O que preocupa especialistas é que nos meses de janeiro a junho de  2024, as chuvas não foram o suficiente para acumular água na região, principalmente nos rios onde cria as planícies alagadas. Um problema em época de estiagem que todos os envolvidos terão que enfrentar daqui para frente. 

Segundo profissionais da área  é nítido que 2024  está sendo um dos anos mais secos na planície pantaneira, sem o alagamento o quadro que rebaixa o lençol freático dobra a facilidade para os focos de incêndio no bioma.




PRIVATIZAÇÃO DE RIOS ENTRE ELES O RIO PARAGUAI

Em meio à seca histórica que atinge o Rio Paraguai, a discussão sobre a privatização da hidrovia anda a pleno vapor e a previsão da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) é concluir o processo de concessão até  2025.

A hidrovia, entre mato grosso  e mato grosso do sul que liga os municípios de Cáceres e Porto Murtinho faz parte de um pacote de três concessões de privatização de diferentes regiões do país que devem acontecer em 2025. A primeira é a hidrovia do Rio Madeira, que liga Rondônia e o Amazonas através das cidades   de Porto Velho e Itacoatiara. 

Depois será a vez da hidrovia do Rio Paraguai que liga os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que já é comercialmente utilizada economicamente e que tem uma demanda de investimentos bem menor em comparação com as outras duas que estão previstas para serem privatizadas em 2025. Mas no caso do rio Paraguai que será privatizada é a parte do mato grosso na região de Cáceres.

Essa parte que será do setor privado será por concessão pura, isso quer dizer que no caso das concessões, o parceiro privado é remunerado exclusivamente pela tarifa paga pelo cidadão. Uma vez que o Rio Paraguai já conta com tráfego, viabilizando a operação comercial e apresenta-se como uma localidade com potencial para diversas atividades econômicas do estado além de fornecer água e umidade para os ecossistemas da região, além de ser fonte de renda e sustento para muitas populações tradicionais do Pantanal.

O processo da proposta de concessão prevê investimentos para ampliar a navegabilidade, acabando com curvas e deixando o local mais acessível, o que deve provocar resistência de ambientalistas.

Depois dessas privatizações a Antaq-Agência Nacional de Transportes Aquaviários vinculada ao Ministério da Infraestrutura planeja privatizar a lagoa Mirim, localizada na fronteira entre o estado do Rio Grande do Sul e o Uruguai. 
 
A lagoa Mirim é considerada o segundo maior lago do Brasil, menor apenas que a Lagoa dos Patos, e o primeiro do Uruguai.

Por fim vem a privatização do Barra norte do Rio Amazonas, que engloba os estados do Amapá, Amazonas e Pará. A parte em questão de privatização é a parte do Amapá, conhecida por ser um trecho raso e lamoso, com cerca de 42,6 km de extensão.   
Vale destacar que o estado do Amapá, possui uma posição geográfica privilegiada, limitando-se com o Pará, o Suriname, a Guiana Francesa que integra a União Europeia.

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