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quinta-feira, agosto 29, 2024

TIPUANA NO BRASIL


A árvore tipuana, uma das três principais espécies de árvores presentes no estado de São Paulo, se mostrou tolerante a secas extremas.

E é considerada uma alternativa para promover a resistência urbana perfeita contra as mudanças climáticas.

Originária da América do Sul, do norte da Argentina e da Bolívia, é uma árvore exótica, de tronco com casca parda-clara e de crescimento rápido, que se reproduz facilmente por sementes que costumam germinar no derredor da planta mãe.

Os climas preferidos dessa planta são o temperado, tropical e o subtropical, tornando-se capaz de suportar longas estiagens.


ESPÉCIE QUE SOBREVIVE NA SECA EXTREMA 

Comum na capital paulista, a tipuana começou a ser plantada na cidade na primeira metade do século XX, entre 1940 e 1980 e seus benefícios ambientais, como fornecer sombra e tolerar secas extremas.

A árvore absorve pelas raízes elementos químicos, como metais pesados, presentes na atmosfera e carregados para o solo pela água das chuvas pelas raízes.

Pesquisadores do Instituto de Biociências e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em conjunto com colegas da Universidade Estadual de Campinas, dizem que ela é relevante para colaborar com o efeito climático. Além disso, é perfeita na medição da poluição na cidade, mediante análise da composição química dos anéis de crescimento e das cascas da árvore.

Mas, a espécie tem suas limitações, ela tem um ciclo de vida médio de 80 anos, além de causar danos ao calçamento e apresentar maiores riscos de queda.

Ao caminhar ou trafegar pelas vias mais arborizadas de São Paulo há uma grande chance de avistar, ou passar ao lado de uma tipuana.

Apesar da sua fragilidade regada de força no Brasil ela vem se destacando com a mudança do clima no país, sendo cultivada em muitos estados, incluindo o Acre, Pará, Tocantins, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí e os estados das regiões Sul e sudeste.

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