As explosões ocorreram por volta das 19h30, com a primeira detonação ocorrendo no carro do vândalo estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados. A outra explosão aconteceu na porta do Superior Tribunal Federal (STF).
Segundo testemunhas, foi possível ver quando o homem lançou um objeto em direção à estátua da justiça e quando ele acendeu a bomba e esperou explodir na mão.
O terrorista da ação Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL), em Santa Catarina. Ele tinha 59 anos e estava no Distrito Federal há cerca de quatro meses. Investigações preliminares apontam possíveis vínculos entre o indivíduo e os atos de 8 de janeiro, que incluíram ataques contra instituições democráticas em Brasília.
Segundo a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, logo após o momento da explosão, o cidadão se aproximou do Supremo, onde tentou entrar do prédio, mas não conseguiu. E teve a explosão ali na porta e hoje a polícia local desativou novos artefatos explosivos na Praça dos Três Poderes.
Antes do ato, o homem publicou diversas mensagens ameaçadoras em redes sociais, dirigidas à Polícia Federal (PF) e ao STF, usando emojis e uma linguagem simbólica para sugerir ataques. Ele dizia que a Polícia Federal teria “72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas”.
Para especialistas, essa situação lança nova pressão sobre o PL e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que vem tentando dissociar-se das acusações relacionadas aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A PF fará reconstituição de atentado ontem em Brasília, como na investigação do dia 8 de janeiro. Os primeiros procedimentos incluem identificar todos os vestígios e as imagens da área com ferramentas tecnológicas 3D.
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