Depois da tragédia da barragem em Brumadinho um dos maiores desastres com rejeitos de mineração ocorrido no Brasil, no início do ano, fez a Defesa Civil revelar que nos últimos onze meses o número de barreiras de obstrução em Minas Gerais, elevaram seu nível de insegurança de uma pontuação de
zero a 23.
Quatro delas, no conceito deste levantamento, estão em risco iminente de rompimento. A Vale é a mineradora que possui o maior número de estruturas em estado alarme e preocupante com possibilidade agravante.
E por falar em perigo e desastres ambientais, a situação das praias do Nordeste atingidas pelas manchas de óleo já chega em aproximadamente 600. As últimas notícias veio da região do Sudeste atingido pelo vazamento.
Ao longo dos dois meses de acompanhamento pelos especialistas, traços de petróleo foram vistos também na praia de Morro de São Paulo, Salvador e na praia dos Carneiros em Pernambuco.
Outro tema relacionado ao meio ambiente que está agitando os ambientalistas, é a divulgação de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que aponta que a área desmatada na Amazônia foi de 9.762 km² entre agosto de 2018 e julho de 2019, um aumento de 29,5% em relação ao período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018), que registrou 7.536 km² de área desmatada.
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou a comentar nesta quarta-feira (20) sobre o assunto. Segundo ele, essas informações divulgadas sobre o desmatamento no Brasil nos últimos anos, não condiz com a realidade: "você não vai acabar com o desmatamento nem com as queimadas, é cultural’.
