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segunda-feira, dezembro 21, 2009

SEM MORAL


         Em 2007 Brasilia protagonizou  uma cena que até então nunca fora visto desde que a exigência da prova da Ordem dos Advogados fora exigido, "o Fraude na OAB do DF".









         A Polícia Federal na época abriu inquérito após receber denúncia de que uma candidata foi aprovada ilegalmente na prova da ordem em 2006. A acusação era de que ela teria pagodo para participar de um esquema com uma das examinadoras da banca e, assim, ser aprovada no exame. 
       Segundo informações, a moça contou que entregou a prova discursiva (escrita) em branco, depois, o teste apareceu preenchido, a fraude foi descoberta por um perito contratado pela OAB-DF.  Estefânia Viveiros passou a ser investigada em ambos os inquéritos, entre outras pessoas. Além disso, o grupo Educacional Fortium, especializado em cursos pra candidatos aos exames de Ordem, também foi citado na denúncia (está abrindo uma sede em Águas Claras). A advogada Priscila de Almeida Antunes, que era membro da banca de examinadores da OAB, através de delação premiada  (assim como Durval Barbosa), no MPF confessou ter participado de esquema de fraudes. Priscila Antunes era professora dos cursos de Direito nas faculdades Uniceub (Centro de Ensino Unificado de Brasília) e Unieuro (Centro Universitário Euro-Americano). Em seu depoimento, Priscila fez acusações contra Estefânia Viveiros e contra Roberto Moglia Thompson Flores, que era vice-presidente da OAB-DF  na época e outros dirigente da banca examinadora da Ordem. Mais do que isso, Priscila deu detalhes das fraudes. 

         Segundo ela, o esquema era comandado por Thompson Flores os examinadores recebiam uma lista com nomes de candidatos que deveriam ser aprovados. De acordo com Priscila, Estefânia sabia do esquema e até teria pedido a ela e a outros examinadores que aprovassem candidatos indicados.

          Sem arrumar a casa e agora munidos de moralismo,  muitos advogados do Distrito Federal estão questionando a posse do recém-eleito presidente da OAB-DF, Francisco Caputo, que em janeiro de 2010 a 2012 comandará a casa. Um dos argumentos é o fato de o governador José Roberto Arruda e o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, ter apoiado abertamente a candidatura de Caputo isso sem contar que a filha do governador trabalha na TJDF.

    


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