Após três horas de atraso nesta segunda-feira, 11/01/2009, a Câmara Legislativa do Distrito Federal, começou a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Casa com atraso. Os deputados Chico Leite (PT) e Geraldo Naves (DEM) se lançaram candidatos, da comissão e por quatro votos contra um, o representante do DEM ganhou a presidência da CCJ, o mesmo que distribuiu o mensalão aos deputados.
O presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (sem partido) assumiu o seu cargo depois de alguns dias de licença médica e disse que se afasta do função de presidente se o vice dele, o deputado, Cabo Patrício (PT), também se afastar do cargo.
Uma das questões que preocupa os governistas não são exatamente a imagem da casa, já que irão para a sede nova assim que terminar a construção, mas a possibilidade de uma nova eleição para a Presidência. O interesse em continuar como presidente do órgão, tem relação com o pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda e do vice Paulo Octávio.
O medo é que se ambos deixem a Biritinga e assume o governo, o novo presidente da Câmara e entre ele pode estar o partido de esquerda, que pegará todos os créditos de trabalhos em andamento e que estão sendo feitos, e o que é pior poderá se candidatar à reeleição ao cargo, ai complica as eleições majoritárias de outubro.
Apesar do presidente nacional do DEM o deputado federal, Rodrigo Maia, (RJ) ter afastado o governador José Roberto Arruda do DF da legenda, para não ter o partido ligado a corrupção, ele continua na mira dos escândalos.
É fato que a propina paga a alguns deputados distritais em Brasília era organizado pelos representantes do DEM. Se foi ou não Arruda quem organizou o Mensalão, isso não importa, pesando, era o partido que ele representava para a população.
Se fosse a Socióloga Marta Suplicy (PT/SP)a dar seus conselhos, com certeza ela não pouparia frases," relaxe.....", a melhor coisa a fazer agora, são os líderes do partido irem se acostumando com o título "Mensalão do DEM".
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