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quarta-feira, novembro 25, 2009

DIPLOMA DE JORNALISTA


       



Sem solução tramita na Câmara dos Deputados o assunto da profissão de jornalista que começou com a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal de São Paulo, que alegava a não recepção pela Constituição Federal de 1988 do artigo 4º e seu inciso V do Decreto-Lei n. 972/69, onde exige o curso superior de jornalismo para o exercício profissional, perante o Ministério do Trabalho.










 Eles alegavam que o dispositivo causava lesão à liberdade do exercício da profissão e à liberdade de expressão de pensamentos e ainda ofendia a Convenção Americana dos Direitos Humanos, impedindo o livre acesso à informação.

        Alguns parlamentares foram contra a ação e apoiam a exigência do diploma de jornalismo e o registro profissional como requisitos para o exercício da profissão em empresas de comunicação, ele ainda lembra que muitos deputados, são donos de empresas de rádio, TV e jornal, e podem com isso beneficiar alguns por isso o deputado Mira Teixeira (PDT-RJ), deu nova redação ao Projeto de Lei 5592/09 que regulamenta a profissão de jornalista, para ele e uma conquista antiga e precisa ser respeitada.

         Ao conversar com o deputado federal Celso Russomano (PP-SP), sobre o assunto, percebe-se que apesar de ser formado e bem-conceituado na área, ele está aberto a discussão para que se possa chegar a um final satisfatório. Segundo ele, é a favor de outro profissional formado em outra área específica, exercer a profissão de jornalista, desde que os mesmos façam uma pós-graduação na área para exercer a profissão, “Um médico ou um engenheiro é a pessoa mais indicada para escrever as matérias sobre o assunto, porque não deixá-los exercer a profissão é assim em outras profissões porque não em jornalismo, claro que vale ressaltar que cada um na sua área e com uma pós em jornalismo”, finalizou.

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