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terça-feira, julho 20, 2010

FERROVIA CENTRO-OESTE

          

O Governo Federal realiza audiências públicas para apresentar a Ferrovia de Integração Centro-Oeste–FICO-em Rondônia, Mato Grosso e Goiás, neste mês de julho. Em Vilhena–RO, o evento aconteceu ontem (19) na Prefeitura Municipal. Nesta terça (20), é a vez de Lucas do Rio Verde, e amanhã, Água Boa. Na sexta-feira (23), a audiência pública acontece no município goiano de Campinorte. O objetivo é apresentar o projeto da ferrovia a toda a comunidade, em cumprimento à Lei n.º 8.666, que regula as licitações.

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       O projeto é elaborado com recursos da segunda fase do PAC–Programa de Aceleração do Crescimento-pela VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. O Governo Federal investirá R$ 6,4 bilhões e será o responsável pela construção, que deve começar no próximo ano. 

Os estudos preliminares, o EIA/RIMA e o projeto básico da Ferrovia de Integração Centro-Oeste foram iniciados no ano passado, dentre as ações definidas pelo Ministério dos Transportes.

        Entre Uruaçu–GO e Lucas do Rio Verde–MT a ferrovia terá a extensão de 1.004 quilômetros. Até o ano de sua conclusão (2014) a previsão é de investir R$ 4,1 bilhões. Já para o trecho entre Lucas do Rio Verde–MT e Vilhena–RO (com 598 quilômetros), devem ser investidos R$ 2,3 bilhões.

Trata-se da primeira parte de um grande projeto, a Ferrovia Transcontinental (EF-354). No Plano Nacional de Viação a EF-354 é planejada com 4.400 quilômetros de extensão. Ela segue de Uruaçu–GO para o leste, passando pelo Distrito Federal, Minas Gerais até o litoral fluminense. Para o oeste, o plano indica um caminho de Vilhena–RO rumo ao Acre até a fronteira com o Peru, trecho que está em fase de estudos.

       A FICO é mais uma iniciativa para modificar a matriz de transportes no Brasil, conforme o Plano Nacional de Logística de Transportes. Conforme o PNLT, o objetivo é de que, em 2025, 32% do transporte de cargas do país seja efetuado por meio de trens, o que reduzirá custos. 

Com isso, a produção de grãos, açúcar, álcool e carne da região será negociada a preços mais competitivos, pois o empreendimento facilita o acesso a vários portos. Outra vantagem é atrair grandes projetos e investimentos da iniciativa privada para a região, com geração de emprego, renda e melhoria da qualidade de vida.